Afinal, somos a NOVA POLÍTICA ou mais do mesmo com sinal trocado?

Caros amigos

Passado o período eleitoral e a menos de um mês do início do “novo tempo” pelo qual empenhou-se a maior e melhor parte dos brasileiros, testemunhamos a natureza humana sobrepondo-se às bandeiras que os motivaram a lutar, com as armas da democracia, por um Brasil digno de si mesmo.

Nessa tropa vitoriosa identificamos três grupos. O dos que disputaram cargos eletivos na esteira das propostas e da liderança de Jair Bolsonaro e que foram ou não eleitos. O dos chamados “cabos eleitorais” que, além do voto, empenharam energia, tempo e até parte das suas financas para promover os representantes das nossas bandeiras. E, finalmente, o dos que em massa e com indiscutível entusiasmo apenas votaram no que queremos que seja a “Nova Política”, empenhada em colocar o interesse público acima da mesquinhez do privado.

Abandonando a humildade que define e consagra os líderes e seu comprometimento com as causas que definem os grupos, alguns eleitos – em busca de cargos, de espaço e mídia – tornaram-se vítimas da arrogância e comportam-se, incoerentemente, de forma diversa do discurso de campanha, no melhor estilo “toma-cá-dá-lá” da velha política. É como se tivessem sido contaminados pelo ar impuro do ambiente que prometeram mudar pelo exemplo de novas e necessárias atitudes.

Vaidades e ambições contraditórias surgem do nada e dão margem à tomada de atitudes antagônicas ao comportamento esperado de dignos representantes do povo e não de si mesmos.

Junto com elas, querelas vazias de conteúdo, mas cheias de soberba e de evidentes ambições pessoais, põem em xeque não só a honestidade dos propósitos, mas a necessidade absoluta de não errar e de consolidar a vitória sobre o mal!

Afinal, somos a NOVA POLÍTICA ou mais do mesmo com sinal trocado?

É bom que todos pensem nisso antes de começarmos a mudança que nos cabe fazer.

General Paulo Chagas

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5 respostas para Afinal, somos a NOVA POLÍTICA ou mais do mesmo com sinal trocado?

  1. Amaro de Souza disse:

    – O deputado federal Jair Bolsonaro, teve sua eleição garantida pela equipe excepcional apresentada, sem essas pessoas de comprovada competência em suas áreas de atuações, com toda certeza não ganharia a eleição; torna-se necessária enquadrar os filhos que extrapolam em declarações prejudiciais ao país. Cautela e boca fechada é um santo remédio.

  2. Athis Julião disse:

    Parabéns pelo artigo General Paulo Chagas. Como sempre o Senhor expõe a veracidade dos fatos que estão ocorrendo, agora no núcleo dos apoiadores do Presidente Bolsonaro. Essa “Fogueira das Vaidades” só prejudica o nosso Presidente. Essas pessoas tem que ser mais humildes e pensar no Brasil. Tudo isso me lembra uma entrevista do Saudoso Presidente Figueiredo, ao jornalista Alexandre Garcia, em que ele diz que ficou horrorizado com a classe política brasileira. No quartel era só Honra, Amor à Pátria e à Bandeira, e aqui fora era só os interesses particulares que prevaleciam. Numa audiência com um Deputado, Figueiredo perguntou à ele, “e o Brasil?”. Recebeu como resposta “ora Presidente”. Isso não pode continuar. E pensar que eles foram eleitos afirmando que uma nova era na nossa política estava nascendo. Mas pelo jeito tudo continua a mesma coisa. Mais Humildade e mais pelo Brasil. Nosso país merece isso depois da destruição que a esquerda fez à nossa Pátria.

  3. Filipe de Santana Carvalho disse:

    Nobre general, estou perdendo as esperanças no sucesso do governo Bolsonaro. As pautas bombas (Reajuste do STF) o Congresso (relaxamento da lei de responsabilidade fiscal) a mídia ideológica de esquerda, assim como a péssima cultura do brasileiro que acha que o estado deve prover tudo a todos, sem mérito, esforço individual, trabalho ou luta, inviabiliza qualquer possibilidade de mudarmos essa conjuntura. Não seria o caso de estarmos passando pelo fim do que chamamos de democracia, principalmente no lado ocidental do Globo (coletes amarelos na França)? Será que estamos vivendo o fenômeno pelos quais passaram os grandes impérios do passado, o sistema feudal, os reinos absolutistas?…Não me alongando muito, acho que se não vivermos isso, as próximas gerações não escaparão.

    Saudações General!

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