REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 1964

Caros amigos

31 de Março, uma data que retoma seu lugar e sua importância histórica.

Os primeiros 90 dias do ano de 1964 foram palco de eventos que, envolvendo o Presidente da República, aproximaram o Brasil, como nunca antes, do abismo que nos tempos de hoje fez sucumbir e destruir a próspera e rica Venezuela.

Vivia-se o clímax de mais uma tentativa de tomada do poder pelas forças que, desfrutando das liberdades democráticas, hipócrita e permanentemente, conspiram contra elas.

A rápida reação preventiva das FFAA, sob o aplauso quase unânime da Nação, frustrou o intento e afastou do território da Pátria o manto vermelho que ameaçava sufocá-la.

As forças vivas da sociedade já haviam sentido o perigo e clamavam pela atitude protetora e saneadora que, em 31 de marco de 1964, partiu da Terra das Alterosas em direção ao Rio de Janeiro.

Nas palavras do comunista histórico Jacob Gorender em “Combate nas Trevas”: “A precipitação ousada dos generais Mourão e Guedes se revelou acertada”. (…) “Houve a possibilidade de [a esquerda] vencer, mas foi perdida”. (…) “A intenção legitimista de Casttello Branco se frustrou pelos acontecimentos [ações terroristas] de 1968”.

E arremata dizendo: “Fez-se a identificação da ditadura militar (sic) como fascismo. Penso ser uma tese falsa, pois esconde exatamente o mais peculiar do regime político imperante de 1964 a 1985: o comando ostensivo do Estado pelas Forças Armadas (não por um caudilho militar). A direção do Estado não foi monopolizada por um partido fascista (…), mas pela instituição estatal permanente detentora do exercício superior da coerção. Ao invés de facistização, houve a militarização do Estado”.

A luz dessas e outras verdades, é justo e necessário o resgate do evento histórico e a sua comemoração, como reverências aos patriotas que ousaram protagonizá-lo e cujo exemplo nos tem inspirado na gloriosa tarefa de preservar a democracia e a liberdade no Brasil.

General Paulo Chagas

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Uma resposta para REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 1964

  1. Carlos Zindel disse:

    Os paralelos entre a Venezuela e o Brasil não se limitam só à 64, infelizmente, durante o governo Dilma nós estávamos caminhando a passos largos de mãos dadas com a Venezuela em direção à Cuba… E nesse exato momento muita gente importante que ainda está atuando dentro dos poderes da República segue com a firme intenção de retomar essa caminhada a qualquer custo e segue apoiando não só a Venezuela, mas o que é muito pior, apoiam integralmente o projeto globalista e uma América Latina socialista. Nós temos inimigos muito perigosos em volta e dentro do nosso país tramando contra a nossa liberdade, isso é fato e é de conhecimento público. A Assembléia Nacional Constituinte Venezuelana (ilegítima) votou hoje pela cassação da imunidade parlamentar do Guaido e terminou a sessão aos gritos de “paredón, paredón!!’ Se o Brasil não se manifestar firmemente contra isso vai estar tacitamente sancionando a ditadura comunista venezuelana, e o que a Assembléia Nacional está fazendo lá, salvo diferenças circunstanciais, é o mesmo que o STF está fazendo aqui, intimidar e prender cidadãos que protestam contra a corrupção e as arbitrariedades desses globalistas que se infiltraram na vida pública dos países da América Latina via Foro de São Paulo. Afinal, o Brasil mudou ou não mudou de rumo? Até quando o Governo vai fingir que está tudo resolvido e que um inimigo interno e externo não existe? Inimigo mesmo, não mera oposição. O quê ou quem os impede de tomar uma atitude decidida contra esse inimigo presente dentro e fora do país? Os brasileiros estão esperando, mas o trem da História não espera na estação, nós apoiamos e elegemos esse Governo pra mudar tudo, não pra ‘articular’ com ditadores e corruptos e ainda por cima nos deixar expostos à perseguições e arbitrariedades… Esses mesmos agentes políticos internacionais estão presentes também no nosso Congresso, muitos políticos brasileiros apoiam abertamente o regime comunista venezuelano e ainda chamam aquilo de ‘democracia’, talvez nós devêssemos começar a acreditar no que eles dizem, talvez ‘democracia’ não seja afinal a panacea que muitos acreditam ser mas na verdade seja uma fórmula para que sociedades inteiras se vejam coagidas a conviver com esses parasitas e fanáticos e dividir o poder legítimo com eles indefinidamente, talvez essa tal ‘democracia’ não passe de um chupim em ninho de uirapuru…

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