Caros amigos
O governo do Distrito Federal insiste em dar continuidade ao projeto de construir, em plena crise financeira e no Eixo Monumental de Brasília, um memorial a João Goulart, um presidente não eleito cuja única atitude coerente foi abandonar o cargo e fugir para o Uruguai!
Jango estava no limbo de sofrer um golpe da “esquerda aliada” que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas. Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil.
Seguindo a tendência de “fazer lembrar para não repetir”, a “moda” vigente no País é a de erguer ou transformar logradouros e prédios, públicos ou não, em memoriais voltados para a preservação da lembrança de práticas e fatos que, por suas características, se pretende abolir do repertório das ameaças aos “Direitos Humanos”. Cabe, aqui, transcrever o texto a seguir:
“A corrupção representa uma violação das relações de convivência civil, social, econômica e política, fundadas na equidade, na justiça, na transparência e na legalidade. A corrupção fere de morte a cidadania. Num país tomado pela corrupção, como o Brasil, o cidadão se sente desmoralizado porque se sabe roubado e impotente. Sabe-se impotente porque não tem a quem recorrer. Descobre que os representantes traem a confiabilidade do seu voto, que as autoridades ou são corruptas ou omissas e indiferentes à corrupção, que os próprios políticos honestos são impotentes e que a estrutura do poder é inerentemente corruptora”. José Genoino em “A corrupção e morte da cidadania” – O Estado de S.Paulo, 29 de abril de 2000.
O texto não pode ser mais preciso e completo para definir um crime que, por atingir indiscriminadamente todos os cidadãos, toma a forma e a hediondez do genocídio. Mais completa se torna a descrição quando sabemos que o autor é um consagrado corrupto julgado e condenado.
Por que então, aproveitando o embalo da vontade de construir um inócuo memorial a um Vice-Presidente, não erguer um “Memorial da Corrupção”, tendo como logradouros lógicos para abrigá-lo o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, a Esplanada dos Ministérios, a sede nacional do PT ou das grandes empreiteiras brasileiras?
Nenhuma outra prática, ação, ou mesmo omissão produz mais ofensas aos DH do que a corrupção. Ela é como uma bomba terrorista de destruição em massa, pois, sem qualquer escrúpulo, fere, mata e espalha a destruição física, financeira e moral por todo o país.
No Brasil de hoje, patrocinados pelo oficialismo, os malfeitos e a impunidade já causaram mais vítimas entre nós, e seguem causando, do que todas as guerras que lutamos ao longo da nossa história.
Fica, pois, a proposta ao Sr Governador e à Câmara de Deputados do Distrito Federal, um Memorial da Corrupção e não ao Fujão!
Gen Bda Paulo Chagas
Caro general, tens algo a nos dizer sobre as ameaças proferidas pelo Evo Morales?
Caro Davi, considero ridícula, do ponto de vista militar e atentatória, do ponto de vista diplomático. Trata-se de um parlapatão …
Prezado General,por mais ridícula que possa ser do ponto de vista militar, foi uma afronta ao nosso país! Inimaginável, por motivos óbvios,esperar alguma resposta da Dilma( não a chamo presidente ,pois nunca me representou! Menos ainda agora!) à essa ameaça.Aliás,O líder do MST já havia ameaçado e continua leve e solto por aí…Assim,vamos achando tudo ridículo e deixando que falem o que bem entendem da forma que bem entendem…Circula nas redes sociais(não sei se é verdade.) que Maduro e Kichner também demostraram seu apoio à Dilma ,ao Lula e ao PT, em seguida ao do presidente Evo Morales e que Maduro também ameaçou usar armas se necessário.De qualquer maneira, só leio comentários e postagens de patriotas esperando algumas palavras das nossas FFAA, do nosso Exército nos últimos dias.Menos,é claro, dos movimentos impeachmistas…Eles,certamente, sairiam em defesa do povo, porque não suportam sequer pronunciar :”FFAA”. Devem sentir arrepios,medos da ditadura estudada, dos militares torturadores e golpistas.Perdoe-me,senhor.Sei que tem apreço por esses rapazes.Órfãos os brasileiros de bem não estão nem nunca estaremos! Temos Deus ao nosso lado.Perdoe-me o desabafo, General Paulo Chagas, e o desânimo; é passageiro.
Aparecida, o que o Fanfarrão Cocalero disse foi falado em uma cerimônia militar interna do Exército da Bolívia, não foi pronunciamento oficial. É lógico que, mesmo sendo uma ameaça ridícula, foi motivo de tratativa no âmbito diplomático militar, mas, enquanto o estado de direito estiver em vigor, e espero que nunca deixe de estar, cabe à governanta Dilma, a decisão de manifestar ao insolente parlapatão a indignação do Brasil.
Aos militares brasileiros cabe lembrar à governanta que qualquer iniciativa do governo boliviano neste sentido será rechassada com o rigor cabível ao tamanho da ousadia e não à fragilidade do ousado.
Entendi,General.Grata pelo esclarecimento.Abraço.
Caro Gen Paulo Chagas, este memorial é só o começo, na Bahía já mudado o nome do colégio Gen presidente EmÍlio G.Médici para Carlos Marighella, e tem mais dois que querem mudar o nome, o colégio Gen Humberto A. Castelo Branco para Nelson Mandela e o colégio Costa e Silva, para, entre outros nomes, o de Paulo Freire. Fico imaginando a dificuldade dos Senhores para tolerar isso que é um deboche inaceitável até para mim que não servi ao Exército,mas com orgulho jurei á Bandeira,e reafirmo meu juramento até hoje. Pelo que sei sobre o período militar,eu lamento profundamente os Senhores entregarem o poder ao meu ver antes da hora,muito estava sendo feito, e com honestidade, e tinha muito ainda a ser feito.O Senhor diz sempre que nem uma ditadura serve para o Brasil, permita-me discordar de ti neste ponto, porque para nossa pátria serviu sim,e não foi tão dura assim, e atendendo pedidos da sociedade interviu-se com o contra-golpe, de 1964. Perdeu-se vidas sim mas dos dois lados, que é incomparável com agora os mais de cinquenta e seis mil mortes vitimas de assassinatos por ano. E evitou se que comunistas já naquela época, tomassem de assalto o poder,e é preciso dizer isso sempre,em todo lugar sem constrangimento,e com orgulho, do que foi feito, não se importando com criticas que ouviremos de esquerdopatas. Aos militares devemos nossa liberdade. E um crescimento do PIB nunca visto antes e nem depois, de quadragésimo quinto pulou para décimo lugar com trabalho digno e sem corrupção, ai me pergunto muitas vezes, como seria o Brasil hoje? se patriotas não entregassem a presidência,à civis incompetentes e ladroes que conseguirão destruir,tudo o que puseram as mãos sujas. Agora entendo na pratica o que é subversão, e como cabe bem a eles esse termo. Se não reagirmos, no futuro até Jose Dirceu,Genoíno,Lula e muitos outros petralhas terão seus nomes em escolas,rodovias,hospitais.Quando deveriam se limitar a deixar seus nomes escritos só em muros internos de cadeias. queria respeitosamente perguntar ao Sr por que uma guerrilheira,terrorista chegou a presidência duas vezes e os arquivos sobre ela, que Sr Jair Bolsonaro tanto fala e fala sozinho,não veio a publico,não pode ser por causa da anistia politica porque com a tal “comissão da verdade” que só queria a mentira e revanche, abriu espaço para desmascarar quem nunca lutou pela liberdade e democracia. No momento que Oficiais foram atacados não seria uma boa hora de trazer tudo as claras ou haverá oportunidade melhor? Grande abraço Sr Gen Paulo Chagas.
Caro Roberto, o arquivo do processo da Dilma está arquivado no Superior Tribunal Militar, por ordem da Justiça. Infelizmente…