O Brasil não será eternamente o país da impunidade e da desordem.

Caros amigos

É natural que o brasileiro comum sinta-se incapaz ou incompetente para mudar o rumo que o Brasil está tomando, como também é natural que ele se revolte quando se dá conta de que a lei está sendo aplicada em detrimento da justiça.

O que não é natural ou normal é que o cidadão brasileiro não acredite na capacidade do sistema judiciário para distinguir, em nome do que chama de “justiça”, o que é justo daquilo que é apenas legal, porque não é prova de isenção de um Juiz basear-se apenas na letra lei para deixar de punir um criminoso.

Se a estrutura legal do Brasil é falha, malfeita ou capciosa, cabe aos Juízes, na sua aplicação, criar jurisprudência capaz de, pela lógica, torna-la justa e célere! Não o contrário, como soe acontecer, em particular e especialmente, na atabalhoada e politicamente contaminada Suprema Corte brasileira, fonte aparentemente inesgotável de precedentes que só fazem multiplicar chicanas e privilegiar a impunidade, travestindo-a de justiça.

Cabe ao poder judiciário ser, antes de mais nada, justo e capaz de encontrar o caminho ágil para por fim à crise de compensação do crime em que estamos metidos. Cabe-lhe, com rapidez, simplicidade, objetividade e isenção, fazer justiça – sem jactância, vaidade, compadrios, demonstrações de insegurança ou de submissão à hipocrisia “politicamente correta”!

Cabe-lhe, na adversidade do momento incomum em que vivemos, exercer de fato e com prontidão o seu papel e esquecer quaisquer comprometimentos que o afastem dele, sob pena de ver agravados o seu descrédito e a sua desmoralização e de ser ultrapassado e envolvido pela balbúrdia e pela anarquia que a largos passos assumem as rédeas do nosso destino.

Uma coisa, no entanto, é certa, o Brasil não será eternamente o país da impunidade e da desordem em que se está transformando porque, como no passado, hoje e sempre, ele espera e sabe que cada um conhece e irá cumprir o seu dever.

A qualquer custo, assim será e, quem viver, verá!

Gen Bda Paulo Chagas

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10 respostas para O Brasil não será eternamente o país da impunidade e da desordem.

  1. maria de fátima alvarenga disse:

    Sim. Eu confio.

  2. Mauro César disse:

    Nobre General,
    Desculpe, mas acredito em “quem sobreviver verá”(?)

  3. Jorge Alberto Escosteguy disse:

    É isto, Prezado General, esperemos que cada estamento de nossa sociedade conheça seu dever e o cumpra, sem apelar para firulas retóricas ou legais.
    Como disse e praticou o velho Almirante: “O Brasil espera que cada um cumpra com seu dever”
    Se assim ocorrer, certo é que “…a Vitória é nossa!”
    Um abraço.

  4. Laudares disse:

    Caro General,
    Texto inspirador. Embora eu acredite nesse momento que apenas uma instituição de nossa sociedade esteja em condições de cumprir o seu dever em favor da nação.
    Até pouco tempo acreditava em um equilíbrio no sistema judiciário por conta dos juízes de 1ª instância, que nos levasse a uma reação jurídica. Mas, agora, infelizmente não creio nisso mais. O judiciário está tão aparelhado quanto a política, e os tribunais superiores estão pouco se lixando pra justiça, ao praticarem o fisiologismo e o corporativismo. Nem mesmo se preocupam mais em disfarçar seus atos obscenos diante do povo ou de quem quer que se incomode. Se percebem absolutos, realezas servidas por um povo devidamente adestrado para não reagir.
    Na minha opinião, o nosso país está refém de uma máquina de crimes e de ideologias destrutivas, sem precedentes, e a indignação que produziria uma reação de parcela representativa do povo, pode demorar muito ainda. Tempo suficiente para novos e maiores estragos na nossa sociedade.
    Me desculpe o aparente pessimismo. Apesar dele, torço sinceramente para que advertências como a do senhor funcionem.
    Um abraço.

  5. Luis disse:

    Sr. General. Me atrevo a afirmar que o cenário político no nosso País nunca esteve tão deteriorado como no presente. Se nas crises que levaram à instauração da República, à Revolução de 1930, e à de 1964, as razões poderiam ter sido de segurança nacional, políticas e econômicas, agora sofremos um processo político criminal, independente de posições ideológicas ou partidárias. Agentes públicos dos principais partidos se aliaram para assaltar o Estado. Para isto criaram, mantêm e renovam um processo jurídico que preserva a impunidade e sua perpetuação no poder. Movimentos concatenados de agentes dos Três Poderes estão dando um golpe nas instituições, de dentro delas. Articulam um acordão para proteger seus líderes acusados, investigados réus e condenados.

  6. Rodrigo de Souza disse:

    Prezado, general,

    Acabei de assistir um vídeo sobre algo muito preocupante envolvendo o STF: SUSPENSÃO DAS ELEIÇÕES DE 2018: https://www.youtube.com/watch?v=_mZxMPe9gUU

    Espero que seja alarme falso; se for verdade, teremos de fazer alguma coisa: mesmo se não houver intervenção militar, nós, o povo, junto aos militares poderíamos fazer uma pressão nesses canalhas do STF, colocando eles no lugar deles. Não é possível ficarmos calados para sempre! Mais do que irmos às ruas, precisamos “chegar junto” e “botar” ordem na casa, afinal a casa é nossa. O Brasil é a nossa propriedade!

    O que podemos fazer além disto, general?

    Só por DEUS para suportar essas coisas que acontecem com o nosso país. Lamentável!

  7. Rosana Ribeiro disse:

    “Cabe ao poder judiciário ser, antes de mais nada, justo e capaz de encontrar o caminho ágil para por fim à crise de compensação do crime em que estamos metidos. Cabe-lhe, com rapidez, simplicidade, objetividade e isenção, fazer justiça – sem jactância, vaidade, compadrios, demonstrações de insegurança ou de submissão à hipocrisia “politicamente correta”!”
    Como acreditar em um judiciário que concede HC igual bala para bandidos? Os três poderes estão corrompidos. Não tem mais jeito para o Brasil!

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